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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Blu-ray da Philips sai por 400 reais

avaliação
Prós Relação custo/benefício, menus benfeitos
Contras Inexistência de saída de áudio ótica, recursos online e reprodução limitados
Conclusão Tocador de Blu-ray para o essencial
MAS e SÓ PARA O ESSENCIAL
Blu-ray 2.0 . DivX, Xvid, MP4, WMV, MOV . Saídas: HDMI 1.3, vídeo componente, composto, áudio coaxial, RCA estéreo . 2 USB . Ethernet
Apesar de lançado recentemente, o Blu-ray player BDP3100X/78, da Philips, está mais próximo dos aparelhos de dois anos atrás, inclusive na aparência, do que dos da atual geração. Ele reproduz Blu-ray com competência e é equipado com porta de rede para conectar-se à internet para obter conteúdo extra de discos com a função BD-Live. Ligado a um receiver compatível, ele permite ao espectador curtir os filmes em Blu-ray com todo o detalhamento e qualidade proporcionado pelas trilhas sonoras em Dolby TrueHD e DTS-HD MA. A partir daí, tudo o que o 3100X oferece está abaixo do que se espera de um bom Blu-ray player. Ele não acessa conteúdo online, não faz o streaming de arquivos dos computadores da casa e, nos testes do INFOlab, não tocou DivX e Xvid em 1080p pela porta USB. Só reproduziu vídeos em baixa definição nestes dois formatos. Em média de preços no varejo, o tocador sai por R$ 408.
O visual do aparelho é simples. Muito simples. Todo preto, sua parte frontal possui a inscrição da fabricante no centro e o logotipo da mídia na gaveta do disco. Os botões são físicos e se situam entre o visor de informações e a porta USB, a qual não tem tampa. O acabamento é brilhante e, as dimensões, um pouco acima da média: sua altura de 6 centímetros chega a ser 67% maior que a do Sony S470.
Para se conectar à web, o 3100X se utiliza da interface Ethernet RJ-45. Infelizmente, contudo, esta conexão serve somente para visualizar os extras de discos Blu-ray, através do serviço BD-Live. Nesta situação, é preciso espetar um pen drive de, ao menos, um gigabyte de capacidade em uma das duas entradas USB do player. Isso poderia ser evitado se a Philips embutisse memória interna no tocador, assim como a Samsung faz no caríssimo C6900. A incompatibilidade DLNA deste player, apesar de ser motivo de desagrado, não é exceção: nos nossos testes, o já mencionado Sony S470 também se recusou a usufruir do protocolo, mesmo quando ligado à rede doméstica.
Entre as saídas de vídeo que possui o 3100X, figuram uma HDMI 1.3, vídeo componente e vídeo composto. Para o som, há coaxial e RCA, apenas - ponto negativo para donos de receiver acostumados a utilizar cabo ótico para no sistema surround. O que nos agradou foi a presença de duas portas USB, através das quais pode-se ligar um pen drive para recepção do BD-Live e, outro, para a reprodução de filmes baixados da internet (legalmente, óbvio). O formatos suportados são WMV, MPEG-2, MP4 e MOV (todos em 1080p), DivX e Xvid (em baixa resolução). Arquivos vídeo com codec de áudio MP4-AAC ficam sem som. Sentimos falta, claro, do versátil Matroska (MKV).

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